segunda-feira, 31 de agosto de 2009

5º Encontro - Mapa falante e Consulta

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Registro do Encontro no Pólo: Leste 2

Local: CEU Parque São Carlos

Data: 31/07/09

Horário 14 H.

Nº de participantes: 17

Nº de Grupos Articuladores 05

Objetivo do encontro:

Compartilhar o andamento das produções dos Grupos Articuladores;

Qualificar as informações do mapa falante, através do detalhamento dos equipamentos e ações desenhadas no mapa;

Operacionalizar a execução da Escuta aos Representantes da Comunidade através do Guia de Planejamento;

Facilitar a articulação de cada grupo em torno das ações já disparadas.

A Equipe de Facilitadores chegou relativamente atrasada, mais uma vez. No entanto, ainda havia poucas pessoas no local do encontro. Em virtude do Decreto Estadual, que adiou o retorno às aulas somente para o dia 17 de agosto como medida preventiva à disseminação da gripe suína, não foi possível a realização de nossa oficina na mesma sala, uma vez que os espaços fechados não podem ser utilizados. Sendo assim, realizamos nosso encontro em um pátio coberto.

Quando chegamos, neste pátio, já estava organizado um grande ciclo com cadeiras móveis e duas mesas disponíveis. Organizamos os materiais a serem disponibilizados (Questionário de escuta aos representantes das comunidades, Ficha de Qualificação do Mapeamento, Guia de Planejamento e Execução da Escuta aos Representantes das Comunidades, Guia de Mapeamento, Cartão Gerencial, Ficha de Avaliação, Informativo do “Nossa São Paulo”, Guia do Grupo Articulador – para aqueles integrantes de GAs que ainda não tinham tido acesso a este documento – e a 2ª versão dos mapas do entorno da comunidades que não estavam na reunião anterior).


Iniciamos, então, nosso tradicional círculo de aproximação e estranhamento. Neste dia fizemos a dinâmica do “Eu celebro, eu enluto e minhas expectativas são...”, que mais uma vez contou com a boa vontade e disposição de todos os presentes!!

O “boca no trombone” abriu a reunião com ênfase na relevância da participação dos jovens, importante no trabalho de formação com a Viração e, principalmente nos GAs e nas comunidades e, em especial, para a próxima reunião, onde iniciaremos a sistematização dos dados levantados na consulta e mapa falante. Foi levantada a questão de alguns adolescentes comunicadores estarem assumindo uma postura muito mais de funcionários tarefeiros do UNICEF do que de comunicadores articuladores das ações de seu GA no conjunto das ações da Plataforma. Foi dito incisivamente que os adolescentes comunicadores devem participar mais das reuniões de pólo como uma tentativa de reintegrá-los no trabalho do GA e do que está acontecendo em seu pólo. A equipe de facilitadores se comprometeu a levar estas questões à reunião com a equipe da Viração que aconteceria dia 10/08/2009, a fim de propor que as oficinas de formação dos adolescentes dos Pólos Leste e Sul passassem a ocorrer em dias que não confrontassem com os dias das oficinas de pólo com a equipe CIEDS.

Compartilhamos o registro do encontro anterior e seguimos apresentando a pauta do dia. A maioria dos presentes não trouxe o mapa, então o momento rememorando foi costurado com a qualificação do mapa, os presentes comentaram um pouco dos encontros no GA, apresentaram certas dificuldades de articulação e participação dos membros, tendo alguns mapas presentes, grupos que não estavam presentes em encontros anteriores puderam ouvir e ver alguns dos produtos produzidos pelos GAs.

Seguimos com uma explicação acerca dos manuais que estavam sendo dizponibilizados (Guia de Planejamento e Execução da Escuta aos Representantes da Comunidade e o Guia de Mapeamento) relacionando-os aos instrumentais disponibilizados (Questionários de Escuta ao Representes, Ficha de Qualificação do Mapeamento e Mapa, respectivamente) e fazendo uma orientação geral acerca desses instrumentos enquanto representação dos braços que constituirão o Diagnóstico Participativo, possibilitando de fato o entendimento sobre a realidade de cada comunidade diante da garantia dos direitos das crianças e adolescentes. No compartilhamento das atividades, propostas para o mapa falante, foram levantadas diversas dúvidas, possibilitando melhor situar os participantes menos adiantados nesse processo, bem como para abrir a orientação dos próximos passos, que tem haver com o inicio dos procedimentos de sistematização das informações espaciais.

O diálogo sobre a orientação das etapas e procedimentos da escuta veio acompanhado de um exercício de aplicação do questionário da escuta, por meio de “brincadeiras de encenação”, com direito a “cortas e ação” das cenas, para aperfeiçoar os procedimentos observados e tirar dúvidas, cena que foi dirigida pelos próprios representantes dos GAs, de forma bastante dinâmica.

Cabe lembrar, que mais uma vez, foram questionados os papéis e funções na PCU, mesmo o da UNICEF, oportunidade preciosa para, dentre outros aspectos, reforçar a quem está delegado o papel principal da atuação, isto é, aos GAs. O encontro foi encerrado com o registro fotográfico do grupo presente e formação da roda, na qual uma palavra proferida por cada um ajudou a ilustrar a percepção coletiva da qualidade dessa reunião, que nos pareceu bastante positiva.

A brincadeira de encenação foi fundamental para trazer as dúvidas dos procedimentos da escuta, tanto quanto o compartilhamento das atividades do mapa falante para a elaboração dessa ferramenta. Já no que diz respeito à articulação dos grupos, apesar do nosso trabalho continuo em facilitar tal articulação, percebemos ser esse um processo ainda muito incipiente, precisamos discutir como podemos ajudar a intensificar os laços entre os participantes dos GAs.

Aninha Sacramento

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